A preocupação com o tamanho do pênis é comum entre muitos homens, afetando também algumas mulheres. Saber como medir corretamente pode ajudar a esclarecer dúvidas e reduzir ansiedades desnecessárias. Vamos explorar como realizar essa medição da forma adequada e o que essas medidas podem significar para a atividade sexual.
Procedimento de Medição
Segundo o Dr. Stefan Buntrock, renomado urologista e sexólogo alemão, é possível medir o pênis tanto flácido quanto ereto. No caso do pênis flácido, recomenda-se esticá-lo suavemente até alcançar um comprimento próximo ao ereto. O ideal é que a medição seja feita em pé, com o pênis paralelo ao chão, aplicando uma leve força sem causar dor. No entanto, a medição com o pênis ereto é mais precisa.
Por onde começar a medir
A medição deve começar da base do pênis (osso púbico) até a ponta, no lado superior ou dorsal. Homens com sobrepeso ou gordura abdominal devem medir a partir do osso púbico, evitando que a gordura interfira no resultado. Para uma medição mais precisa, use uma fita métrica, já que ela acompanha a curvatura do pênis. Evite medir em condições extremas de frio ou calor, pois isso pode influenciar o tamanho.
Fatores psicológicos
A ansiedade pode influenciar a medição, reduzindo o tamanho aparente do pênis devido à contração dos vasos sanguíneos. Homens mais ansiosos devem ter isso em mente ao medir, evitando também realizar a medição logo após a ejaculação, já que isso pode alterar o tamanho temporariamente.
Medidas de referência
No Brasil, as médias estão de acordo com as medições globais. Um estudo da King’s College London, envolvendo dados de mais de 15.000 homens, encontrou um comprimento médio de 13,12 cm para o pênis ereto em todo o mundo. A média global reforça que a maioria dos homens se encaixa dentro de padrões normais, o que evidencia a importância de reduzir a ansiedade em torno desse tema.
O que fazer se o pênis for considerado pequeno?
Um pênis só é considerado pequeno se tiver menos de 6 cm quando ereto, o que é extremamente raro. Mesmo pênis menores são compatíveis com relações sexuais satisfatórias, desde que os circuitos nervosos e vasculares estejam em bom funcionamento. Na maioria dos casos, a insatisfação está relacionada a questões psicológicas, e não a problemas físicos reais.