Falta de Ereção: 10 coisas que você precisa saber

A vida sexual é consequência de como você lida com suas emoções, com o mundo e os relacionamentos. Dessa forma, é mais que esperado que o homem vá apresentar algum tipo disfunção sexual em alguma fase da vida frente a problemas que vem passando.

Quando o indivíduo passa por esses problemas e não consegue se ajustar ou simplesmente entra em desespero, é onde o problema se agrava, podendo se tornar crônico, demandando assim um tratamento bem específico.

 

Déficit erétil primário e secundário

O déficit primário é aquele que se manifesta desde os primeiros contatos sexuais, muitas vezes oriundo de ansiedade, cobrança de desempenho e/ou falta de experiência.

A falta de ereção nesse caso costuma ser mais comum em jovens, e com o passar do tempo, vencendo esses fantasmas naturalmente, tende a ir embora, demandando tratamento quando o caso é mais grave. Raramente esse problema é físico, sendo suas causas basicamente psicológicas.

Já o déficit sexual secundário ocorre mais tarde, depois de um período de saúde e funcionalidade sexual.

Este tipo de disfunção pode aparecer por problemas no relacionamento afetivo, problemas financeiros e laborais, luto, após desregulação hormonal ou até mesmo frente a uma nova parceira, a qual se mostra muito experiente ou que ele precisa impressionar.

Até os 50 anos é atípico o homem apresentar problemas sexuais de ordem física, se ele até então gozou de uma boa saúde. Por experiência em clínica, acompanho homens que até 65 anos nunca tiveram problemas de ereção fisiológicas, mantendo uma vida sexual normal.

 

10 coisas que você precisa saber

  1. O déficit erétil é uma disfunção extremamente difundida, subestimada e mal tratada em suas diversas manifestações clínicas, cujo diagnóstico clínico muitas vezes é oculto no tempo, contribuindo para o aparecimento de consideráveis ​​comprometimentos psicológicos e relacionais.
  2. A falta de ereção tem um impacto significativo no bem-estar psicofísico do homem, já que a função sexual é um elemento-chave da saúde sexual e geral.
  3. O problema se correlaciona com maus estilos de vida e maus hábitos em geral.
  4. O déficit erétil pode representar o alarme para futuras complicações cardíacas, portanto, o diagnóstico precoce e a terapia direcionada, tornam-se de considerável importância. Sendo assim, consulte um urologista antes de chegar ao terapeuta sexual.
  5. Hoje, na clínica, com exceção de casos muito raros de falta de ereção com etiologia orgânica, todos os tipos de déficits eréteis são tratáveis.
  6. A versatilidade e complexidade da esfera da saúde sexual requer mais abordagens, médicas e psicológicas, com especial atenção à esfera psíquica e relacional do paciente.
    Reduzir o conceito de “cura”, à simples administração de uma possível terapia farmacológica, é paliativo, já que ele pode se agravar.
  7. Educação e informação sexual e emocional adequadas podem ajudar os jovens a prevenir problemas sexuais e possíveis disfunções.
  8. Medicamentos como cialis, levitra e viagra não representam afrodisíacos ou soluções milagrosas para disfunções eréteis, mas remédios adequados, somente após diagnóstico clínico escrupuloso de tipo andrológico, e avaliação do curso terapêutico.
  9. Tratar o problema sozinho, buscar medicamentos e chás na internet, usar de exercícios pélvicos sem diagnóstico e acompanhamento terapêutico é perigoso e prejudicial, e além dos riscos para a saúde em geral, o paciente corre o risco do problema se tornar crônico.
  10. O uso de drogas, leves ou pesadas, e de álcool, prejudica e compromete a saúde geral e sexual, além de que sua combinação com pílulas do amor, pode causar importantes complicações de saúde.

tratamento disfunção erétil psicológica

A potência sexual é uma das coisas mais importantes para o homem e sua saúde mental, por isso não negligencie. Por mais constrangedor que possa parecer, um profissional especializado na área pode lhe ajudar. Quanto antes procurar tratamento, maiores e mais rápidas são as chances de resolução do problema.

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